Homens e mulheres em uma sala de reunião sentados e conversando

Reunimos líderes e especialistas para uma conversa que reflete um movimento claro do mercado: o avanço de executivos(as) de RH para cadeiras em Conselhos. Sob a condução dos nossos hosts, Lucas Papa (Associate Director) e Helena Coelho (Sr. People & Culture Manager & Brazil Board Member) e com as contribuições das nossas speakers Adriana Alves (Executiva de RH & Cultura e Conselheira na FIESP, Pactuá, USJT e Fama) e Adriana Zanni (CPO LATAM na AON e Conselheira da Soulcode e Instituto Aon), discutimos o que realmente prepara um profissional de RH para essa transição e por que esse tema está ganhando tanta relevância.​

​A partir desse encontro, consolidamos os principais insights e direcionadores estratégicos que moldam o caminho de RH rumo à governança.​

​As cadeiras de Conselho estão vivendo um novo ciclo: mais plural, mais estratégico e mais aberto a profissionais com visão profunda sobre pessoas. Para executivas(os) de RH que desejam migrar para esses espaços, a jornada exige preparo, posicionamento e presença ativa no ecossistema de governança. Aqui estão os principais direcionadores:​

  1. Formação é inegociável para legitimidade, mas não é pré-requisito para Conselhos Consultivos

    Investir em programas robustos de Governança (IBGC, Dom Cabral etc.) fortalece reputação, amplia credibilidade e abre portas de networking qualificado, especialmente quando falamos de Conselhos de Administração. Para Conselhos Consultivos, a formação não é obrigatória, mas segue sendo um diferencial que acelera autoridade e maturidade técnica.​

  2. ​Networking é estratégia, não gentileza social

    Vagas em Conselhos nascem majoritariamente de recomendações. Participar de debates, fóruns, premiações, encontros de governança e eventos setoriais aumenta sua presença no radar do mercado e desenvolve relações genuínas, que geram oportunidades reais.​

  3. ​Seu diferencial é a lente humana, e isso é altamente estratégico

    Cultura, liderança, sucessão, clima e talento são pilares críticos de negócio. O olhar de RH se tornou central para decisões de alto impacto, e esse é justamente o valor que executivos(as) de pessoas levam para o colegiado.​

  4. ​Você não precisa ser especialista em todas as áreas, mas há temas que todo conselheiro precisa dominar

    Conselhos não buscam profissionais que saibam tudo, mas que tenham visão ampla, leitura de risco, pensamento crítico e histórico consistente de liderança. Ainda assim, alguns fundamentos são mandatórios para qualquer conselheiro(a), mesmo os de perfil mais orientado a pessoas, como finanças, estratégia, governança e sustentabilidade.

  5. A renovação dos Conselhos está em curso, e o RH está no centro dessa transformação​

    Organizações buscam pluralidade, diversidade de pensamento e perfis interdisciplinares para repensar o futuro. Executivos(as) de RH estão ocupando esse espaço justamente por conectarem cultura, estratégia e impacto.​

  6. ​Busque mentoria de conselheiros(as) experientes​

    Construa um diagnóstico claro do seu valor como conselheiro(a): quais competências você domina, onde sua trajetória contribui com a governança e quais lacunas ainda precisam ser desenvolvidas. Essa clareza orienta seu foco, sua narrativa e seu posicionamento. ​

  7. ​Ser conselheiro(a) não é pós-carreira, é carreira paralela​

    O Conselho deixou de ser um capítulo final e se tornou uma extensão estratégica da vida executiva, ampliando impacto, repertório e conexões.​

  8. ​Quem quer chegar ao Conselho, primeiro entrega valor, muitas vezes sem remuneração​

    A porta de entrada costuma acontecer por ONGs, entidades sociais e organizações de impacto. Além de propósito, isso constrói musculatura real de governança.​

  9. ​Fale a língua da alta liderança​

    Conselho exige visão macro: estratégia, risco, finanças, governança, sustentabilidade e tendências de mercado. Sua bagagem de RH é poderosa, mas precisa vir acompanhada de repertório ampliado.​

  10. ​Em Conselhos, estagnação custa caro​

    Atualização constante, curiosidade e busca ativa por novas perspectivas mantêm sua contribuição relevante.​

  11. ​Coragem intelectual é indispensável​

    Conselho não é espaço de neutralidade. É preciso se posicionar, discordar, sustentar argumentos e influenciar decisões críticas.​

  12. ​Entenda o papel: conselheiros(as) não executam​

    O trabalho é orientar, questionar, desafiar, recomendar caminhos e monitorar resultados, não gerir o dia a dia.​

A presença de executivos(as) de RH nos Conselhos reflete a evolução da governança e a centralidade da agenda de pessoas nas decisões estratégicas. Para quem deseja trilhar esse caminho, preparo, posicionamento e repertório são fatores-chave para gerar impacto real no colegiado.

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