Mulher brasileira a frente de sua equipe

A progressão de carreira das mulheres em posições de liderança tornou-se um tema claro para muitas organizações, inclusive na indústria. Visando melhorias neste sentido, muitas transformações aconteceram ao longo dos últimos anos para aproximar as indústrias desse objetivo. Promover diversidade de gênero é importante por uma série de razões, que vão desde questões éticas e sociais, até benefícios econômicos:

  • Inovação
    Equipes de liderança tendem a ser mais inovadoras com a diversidade de gênero, trazendo diferentes pontos de vista, experiências e abordagens para solucionar problemas.
     
  • Desempenho Empresarial
    Estudos têm demonstrado que empresas com maior diversidade de gênero em suas equipes de liderança tendem a superar empresas menos diversas em termos financeiros e de competitividade.
     
  • Atração de Talentos
    Empresas que valorizam a diversidade de gênero são mais atraentes para o mercado de trabalho. Isso pode ajudar na contratação de profissionais qualificados e no fortalecimento da marca empregadora.
     
  • Satisfação e Retenção dos Funcionários
    Um ambiente de trabalho inclusivo e diverso pode aumentar a satisfação dos funcionários e reduzir a rotatividade, economizando custos de recrutamento e treinamento.
     
  • Compreensão do Mercado
    Ter líderes que refletem a diversidade do público-alvo de uma empresa pode ajudar a compreender melhor as necessidades e preferências do mercado, resultando em estratégias de negócios mais eficazes.
     
  • Legislação e Regulamentação
    Em muitas regiões, existem leis que incentivam ou exigem a equidade de gênero nas lideranças das empresas. O não cumprimento dessas regulamentações pode resultar em penalidades legais e danos à reputação.
     
  • Futuro Sustentável
    Preparar as mulheres para cargos de liderança na indústria contribui para uma governança mais equilibrada.

Portanto, promover a diversidade de gênero na liderança da indústria não apenas é moralmente correto, mas uma estratégia inteligente para impulsionar o sucesso a longo prazo. Porém, para que isso aconteça, é fundamental o compromisso da alta liderança em promover a equidade de gênero em todos os níveis da organização, instituindo medidas focadas na progressão de carreira dessas mulheres. 

"Temos orgulho dessa prática cultural na Anastacio, sendo uma companhia de mais de 80 anos no segmento de mercado de químicos. Hoje temos mais de 50% de mulheres em cargos de liderança e todo nosso time de People DHO e líderes garantem uma atração diversa com bancos afirmativos e inclusivos de talentos, objetivando a equidade de gêneros nos processos seletivos e oportunidades internas através de nosso Programa de Química de Talentos”, comenta Debora Bittencourt, CFO da Química Anastacio.

“Nós assinamos o Pacto Global da ONU, assumindo o compromisso de ter 50% de mulheres na alta liderança da Oxiteno até 2030. Em 2022, estruturamos nosso programa de desenvolvimento de mulheres e os programas de desenvolvimento de High Potential e High Performance, que garantem que 50% dos elegíveis sejam mulheres. Temos orgulho de promover a entrada de mulheres em nossos programas de estágio e trainee, que são as portas de entrada na companhia. Nos últimos dois anos, promovemos ações que entendemos como básicas e obviamente necessárias, que é a construção e reforma de banheiros femininos nas áreas produtivas de todas as fábricas da América do Sul”, conta Arthur Felipe, Diretor de RH da Oxiteno/Indorama.

Como promover a diversidade de gênero na prática

Políticas formais de diversidade e inclusão têm sido implantadas para promover a equidade de gênero e garantir que as mulheres tenham as mesmas oportunidades de avançar na carreira. Isso inclui a definição de metas de diversidade e ações afirmativas visando a representatividade feminina em cargos de liderança, tanto por meio de programas de desenvolvimento de habilidades em treinamento e mentoria, quanto com políticas internas de flexibilidade, salário e avaliação de desempenho. 

A flexibilidade no local de trabalho, incluindo opções de trabalho remoto e horários flexíveis, pode ajudar as mulheres a equilibrarem suas responsabilidades profissionais e pessoais, permitindo que avancem em suas carreiras. A flexibilidade, inclusive, está entre os 3 principais motivadores para profissionais escolherem uma empresa para trabalhar, de acordo com o estudo Global Talent Trends 2023 da Michael Page. 

“É preciso olhar para a jornada da mulher no mercado de trabalho, tanto em relação ao afastamento pela licença maternidade quanto a flexibilidade do dia a dia de mães solos. Todas precisam ter reconhecimento na mesma proporção dos homens. Praticamos isso na Anastacio quando avaliamos uma contratação de gestante e promoção por mérito, fortalecendo também a valorização da jornada e o incentivo da mulher no ambiente corporativo e nas políticas internas nas empresas”, destaca Debora Bittencourt, da Química Anastacio. 

"Em parceria com o grupo de afinidade de mulheres e a área de Benefícios, estamos promovendo um estudo amplo que tem como objetivo garantir o modelo de trabalho home office para mães e pais após o nascimento do filho. São ações simples e de alto impacto”, aponta Arthur Felipe, da Oxiteno/Indorama.
    
A transparência salarial também pode ajudar a eliminar disparidades de gênero, o que, por sua vez, incentiva mulheres a buscarem cargos de liderança com maior confiança. Sancionada em julho de 2023, a Lei 14.611 prevê a obrigatoriedade de igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre homens e mulheres. A nova lei obriga empresas de direito privado com mais de 100 funcionários a publicarem um relatório semestral de transparência salarial e dispõe um protocolo de fiscalização contra a discriminação salarial.

“A lei promove um novo radar acerca do tema, bem como a consciência de toda a sociedade e das próprias profissionais que atuam no mercado. Para garantir a prática e oportunidades na igualdade salarial e de critérios remuneratórios, nós disponibilizamos um canal de denúncias, promovemos programas de diversidade e inclusão no trabalho, abrangendo rodas de conversas, squads de afinidades, realizamos o Censo Semestral DE&I e palestras de letramento e conscientização acerca da Diversidade, praticamos subsídios à formação e capacitação de mulheres para o desenvolvimento, permanência e ascensão de oportunidades internas e promoções. Estamos confeccionando o Book de Cargos & Salários, para garantir a transparência salarial com previsão de publicação no 2º semestre de 2023. Determinamos métricas de remuneração padronizadas por função e aplicamos tudo isso em nossos processos seletivos”, explica Debora Bittencourt, da Química Anastacio.

“Acompanhamos o Equal Pay e temos orgulho de informar que não temos diferença salarial entre homens e mulheres na nossa companhia”, declara Arthur Felipe, da Oxiteno.
    
Assim como a Química Anastacio e a Oxiteno/Indorama, muitas empresas estão adotando métricas e sistemas de avaliação para monitorar o progresso da promoção de mulheres na liderança. Esses dados ajudam a identificar áreas que precisam de melhoria, além de medir o sucesso das iniciativas:

  • Percentual de mulheres em cargos de liderança em todos os níveis da organização.
  • Percentual de mulheres em cargos executivos e no conselho de administração.
  • Taxa de promoção de mulheres em comparação com homens em cargos de liderança.
  • Taxa de retenção de mulheres em cargos de liderança.
  • Percentual de mulheres que participam de programas de treinamento e desenvolvimento voltados para a liderança.
  • Avaliação da satisfação e do engajamento das mulheres nas pesquisas de clima organizacional.
  • Revisão das avaliações de desempenho e feedback recebido pelas mulheres em cargos de liderança.
  • Número de mulheres com acesso a projetos desafiadores, responsabilidades ampliadas e oportunidades de exposição.
  • Percentual de mulheres que participam de programas de mentoria e avaliação de sua eficácia.
  • Avaliação da eficácia de programas de suporte à maternidade/paternidade, horários flexíveis e outras políticas de equilíbrio trabalho-vida pessoal.
  • Valor investido em programas de desenvolvimento específicos para mulheres em liderança.

A manutenção de uma cultura organizacional que valorize a diversidade de gênero é crucial. Isso envolve a promoção de valores, o compromisso com as políticas inclusivas, o comprometimento da liderança em endossar o discurso e as práticas, a participação ativa das mulheres, a avaliação séria dos indicadores, a criação de redes de apoio e o recrutamento equitativo. Lembrando que este é um processo contínuo que exige o comprometimento de toda a organização, desde a atração até a retenção desses profissionais.

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