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Ao começar uma empresa, existem muitos desafios, alguns aparecem logo no início e outros vão se apresentando com o passar o tempo. O primeiro desafio é o de planejamento do negócio. Para que a empresa prospere, é importante ter um plano sólido que aborde todos os aspectos do negócio, desde a estrutura organizacional até a estratégia de marketing e o conhecimento do mercado e concorrência.
“O que mais vemos são empreendedores com muitas ideias, mas é preciso saber tirá-las do papel. A maior chance de dar certo e de conseguir investimento para a empresa é ser aquela pessoa que identificou um problema e desenvolveu uma solução, não o contrário”, reflete Kieran Gartlan, Managing Director do The Yield Lab e Board Member de diversas AgTechs no Brasil, startups do agronegócio.
As startups têm ganhado cada vez mais espaço no agronegócio brasileiro, oferecendo soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelo setor. Essas empresas surgem com propostas disruptivas, que visam transformar a forma como a agricultura é feita no país com destaque especial à adoção de tecnologias para gestão de fazendas, agricultura de precisão, comércio eletrônico, pecuária e sustentabilidade.
Apesar de inovadoras e disruptivas, contratar funcionários pode ser um grande desafio para as empresas iniciantes, seja por falta de recursos financeiros, concorrência por talentos, expectativas altas e procedimentos de contratação inadequados. É sabido que o agronegócio enfrenta a concorrência de outros setores da economia na hora de atrair e reter talentos. Além disso, muitos profissionais preferem trabalhar em centros urbanos, o que aumenta o desafio de contratação de mão de obra qualificada. “Quando a gente fala do agronegócio, não estamos falando de um setor generalista. Não dá para tratar esse mercado como outros. Precisamos de um olhar direcionado na contratação”, sinaliza Stephano Dedini, Diretor do PageGroup que lidera o Centro de Inteligência para recrutamento do Agro.
Contudo, é importante que toda empresa, inclusive as iniciantes, invistam tempo e recursos suficientes na contratação de funcionários, mesmo com orçamentos limitados precisando equilibrar o investimento em pessoal com outros custos, como infraestrutura e desenvolvimento de produtos.
Construir uma estrutura organizacional eficiente é fundamental para garantir o sucesso da empresa a longo prazo. O primeiro passo é entender as necessidades e objetivos da empresa. Isso ajudará a determinar quais áreas são mais importantes e quais funções são essenciais para serem contratadas em cada fase de maturidade do negócio.
Uma vez que as áreas e departamentos são estabelecidos, é importante definir claramente os papéis e responsabilidades de cada posição dentro da empresa e a estrutura hierárquica da liderança. Isso ajudará muito na hora da identificação de perfis durante a contratação, pois tanto empresa quanto candidato saberão o que se espera e como contribuir para os objetivos do negócio. “Essa é uma dúvida comum. Uma das nossas atuações na Page é justamente assessorar empresas que ainda não sabem quais cargos precisam contratar para suas estruturas e por qual faixa de remuneração”, explica Stephano Dedini.
Atrair talentos para uma empresa em estágio inicial pode ser um desafio, especialmente se não possuir uma marca reconhecida no mercado. “Uma empresa como a Yield pode ajudar na aquisição de talentos por meio do networking dos investidores, além da adicionar a credibilidade para startup perante o mercado. Para atrair bons profissionais vale pensar em quem está cansado da vida corporativa, gosta de desafios e não tem o salário como única motivação”, comenta Kieran Gartlan. “Muitos dos executivos que estão em startups do agronegócio hoje vieram de grandes corporações motivados por uma mudança de carreira”, cita Stephano Dedini.
Outras estratégias para a contratação são:
Definir uma proposta de valor clara com a missão e os valores da empresa para se conectar com os candidatos.
Participar de eventos e conferências do setor para aumentar a visibilidade da empresa.
Usar as redes sociais para compartilhar informações sobre a empresa, sua cultura e diferença no mercado.
Oferecer benefícios mais atraentes podem compensar salários não tão altos quanto os de empresas mais estabelecidas, como horários flexíveis, trabalho remoto, treinamento etc.
Fazer parcerias com universidades e escolas técnicas pode ajudar a identificar talentos promissores e construir um pipeline de candidatos para sua empresa.
Oferecer programas de estágio ou mentoria para estudantes ou patrocínio a projetos de pesquisa ou hackathons para se envolver com a comunidade acadêmica.
É importante lembrar que, no fim do dia, o que faz o talento ficar na empresa é a cultura organizacional, uma visão clara da diferença que seu trabalho faz e oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional.
Para desenvolver uma cultura organizacional forte conforme a empresa cresce, é preciso garantir que não se perca de vista a missão e os valores que deram início a tudo. Além disso, contratar com base na cultura é fundamental para a perpetuação.
“O desenvolvimento de uma cultura organizacional depende muito do estilo dos fundadores no começo. Depois de um certo tamanho, o clima vem dos colaboradores”, comenta Kieran Gartlan. Por isso, à medida que a empresa cresce, é importante contratar funcionários que compartilham dos valores iniciais e existentes. A contratação deve ser baseada tanto nas habilidades técnicas quanto na adequação cultural, para garantir que a equipe esteja sempre alinhada com o propósito da empresa. Vale também investir na formação dos funcionários, na comunicação interna e feedbacks construtivos, na promoção de um ambiente de trabalho diverso e inclusivo.
Contratar o perfil certo de profissional é fundamental para garantir o sucesso de uma empresa em seu estágio inicial. “É bom ter uma combinação de perfis: aquele mais Hacker, técnico que olha para produto, o Hipster que tem olhar do marketing, o Head que vai liderar o negócio, o Hound que faz pesquisas e traz ideias e o Hustler, que lida com os clientes”, explica Kieran Gartlan.
Em termos de competências comportamentais, é importante considerar a capacidade do profissional se adaptar rapidamente a diferentes situações e desafios. Isso faz diferença em uma empresa em estágio inicial já que estará em constante evolução e os colaboradores podem precisar assumir responsabilidades diferentes ao longo dessa jornada.
A proatividade é outra habilidade importante. Um profissional proativo é capaz de identificar problemas e oportunidades, tomando as medidas necessárias rapidamente. Saber trabalhar em equipe é fundamental, já que os colaboradores vão precisar apoiar uns aos outros para alcançar os objetivos da empresa.
A capacidade de aprendizagem e adaptação a novas situações é imprescindível em uma empresa que está em crescimento, assim como ter uma visão empreendedora e estar disposto a assumir riscos para alcançar os objetivos da empresa. Por fim, já ter o conhecimento técnico necessário, pois o profissional precisa performar imediatamente, sem que necessite de uma curva de desenvolvimento.
“O agronegócio está muito aquecido com recorde de safra e uma adoção expressiva de tecnologias, fazendo do Brasil o grande protagonista na produção de alimentos do mundo. Isso estimulou uma injeção de crédito e investimento considerável no setor. Isso refletiu positivamente nas contratações do agro para o pleno emprego. Também há um padrão histórico de movimentação das cadeiras no setor. Somado a isso, as transformações recorrentes no agro causaram uma migração de profissionais de outros mercados, como varejo, supply chain, finanças e tecnologia”, finaliza Stephano Dedini.
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O futuro do agronegócio é promissor e desafiador ao mesmo tempo. As tecnologias emergentes, as mudanças climáticas e as novas demandas dos consumidores estão impulsionando transformações significativas no setor, que se torna cada vez mais digital, eficiente e sustentável. A tendência é que as startups do agronegócio continuem a desempenhar um papel fundamental nesse processo de mudança, criando soluções inovadoras e disruptivas que melhoram a produtividade, reduzem os impactos ambientais e aumentam a qualidade dos produtos agrícolas. Nesse sentido, os profissionais que atuam nesse setor precisam estar preparados para enfrentar os desafios que se apresentam e aproveitar as oportunidades que surgem, tendo em vista um futuro promissor para o agronegócio.
Em resumo, os desafios de pessoas em empresas early-stage e startups são muitos, mas é importante ter em mente que também podem ser oportunidades para criar uma empresa com uma cultura forte e uma equipe talentosa e comprometida com a visão da empresa. Com o planejamento adequado, uma abordagem estratégica e assessoria especializada, as empresas iniciantes podem superar esses desafios e prosperar.
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